Perdi Tudo e Construí uma Blockchain

Perdi Tudo em 2018
Vi minha vida se evaporar em velas vermelhas numa tela de negociação — os números já não piscavam com significado. Minha poupança? Desaparecida. Não por imprudência, mas porque acreditava no sistema ser real. Cripto não era aposta; era dor feita visível.
A Primeira Carteira Foi um Espelho
Construí minha primeira carteira numa noite chuvosa em São Francisco, cercada por whitepapers que cheiravam a tinta. Ninguém me disse para comprar tokens — aprendi a lê-los como versos. Cada preço era um batimento. OPUL a $0,044734 não era apenas dado — era silêncio segurando memória.
Código como Ritual
Comecei a rastrear cada flutuação — 1,08%, depois 10,51%, depois 52,55%. Não por lucro, mas porque precisava sentir algo real na caos. A blockchain não prometia segurança — oferecia ritmo: estruturada como um whitepaper mergulhado em metáfora lírica.
Descentralização é Evolução Cultural
Isto não é lógica de Wall Street vestida em silício — é ética de hacker encontrando sensibilidade poética. Quando o mercado desmoronou novamente, fiquei calma — não por cinismo, mas porque aprendi que a confiança vive nas comunidades de código aberto.
E Se o Dinheiro Tivesse Memória?
Não precisa de mais riqueza para curar — precisa fazer perguntas reflexivas: E se o dinheiro lembrasse seu valor? E se cada transação carregasse significado? Foi então que os DAOs deixaram de ser ferramentas e tornaram-se altares.
Para a Próxima Geração
Mentoro jovens mulheres online — não com conselhos, mas com silêncio que sussurra como correntes brilhantes de ouro em interfaces minimalistas azuis-escuras. Nós não construímos carteiras — construímos memória.

